domingo, 2 de dezembro de 2012

VoceNoel.com


Todos os anos, muitas crianças carentes enviam cartas ao Papai Noel pedindo brinquedos, roupas, material escolar e etc. Em certo momento (alguns anos atrás), os Correios decidiram então fazer uma ação solidária onde cada pessoa "adota" uma (ou mais) cartinha(s) e realiza o desejo da criança. Os próprios Correios se encarregam da entrega.
Então vamos lá:
1º passo: Vá até os Correios e retire ao menos uma cartinha
2º passo: Realize o desejo da cartinha
3º passo: Anexe um recadinho para a criança.
4º passo (não obrigatório): Tire uma foto e mande para o VoceNoel.com
5º passo: Leve tudo isso de volta à agência onde retirou a cartinha.
6º passo: Durma mais feliz sabendo que pôde fazer a diferença para pelo menos essa criança!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Acúmulo de funções

Saldo na internet:
- Um twitter;
- Um Facebook;
- Dois e-mails pessoais;
- Um e-mail profissional;
- Um Flickr;
- Um Orkut abandonado;
- Um Instagram;
- Um Gtalk;
- Um Foursquare;
- Um Smartphone com mais habilidades do que eu;
- Um CityVille;
- Um ChefVille;
- Um SongPop;
- Um The Sims Social abandonado;
- Um FarmVille abandonado;
- Um FarmVille 2 quase abandonado.

Convenhamos, manter tudo isso e ainda um blog atualizado não é das tarefas mais fáceis, principalmente quando o plano é viver nas horas livres.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

mais do mesmo

Resolvi retomar o blog. Não sei o motivo e nem quanto tempo isso vai durar. Apenas decidi.
Praticamente um ano sem postar (uma exceção para o post anterior, sobre a Fabi) e muita coisa mudou... muita coisa aconteceu e muita coisa permanece igual.
Ainda não me acostumei com a ausência da Fabi. Virada Cultural Paulista agora em maio e estou dando graças aos céus por estar no RJ no fim de semana em que ela ocorrerá. Não consigo conceber a ideia de ir ver Titãs ou Jeneci na Virada do interior sem Fabi. Vai ter Leoni esse ano... eu iria, mas estarei no RJ (eu sei, já disse isso).
Ainda não me acostumei com a ausência da Dalylla. Tenho agora um quarteto: Princesa (minha rainha), Manuella e Alice (duplinha adotada em abril/2011) e Nicolas (irmão de Dalylla e Princesa, largado por ter desenvolvido diabetes).
Colei o grau e bailei na minha formatura, o que significa que agora sou uma bacharela em Administração e se for presa, tenho direito a uma cela especial.

E assim a vida segue.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

eu sei que é pra sempre!

Um dia qualquer comecei a gostar de Titãs, não lembro quando nem porque. Um dia esses mesmos Titãs me deram amigos incríveis. E um outro dia a vida me tirou fisicamente uma dessas amigas.
Ainda não acredito e apenas aceitei porque a revolta só faria mal pra ela.

Já nos confundiram como irmãs, inclusive em seu velório, e hoje percebo que as semelhanças físicas eram mínimas, talvez os olhos puxados sejam a maior semelhança física... mas tínhamos os mesmos gostos; as mesmas manias; os mesmos surtos; dramatizávamos, ríamos e nos irritávamos pelas mesmas coisas. A mesma paixão musical e por animais. Ela, uma leonina teimosa, e eu, uma ariana tão teimosa quanto.

Sábado, no caminho para Sorocaba e Pilar do Sul, enquanto ouvia, aos prantos, Marcelo Jeneci, fiquei imaginando o quanto seria bom se tudo aquilo fosse mentira e eu simplesmente estivesse indo mais uma vez para Sorocaba para alguma de nossas aventuras musicais pelo interior de SP. Não dava para imaginar chegar em Sorocaba sem encontrá-la na rodoviária super animada e fazendo mil planos.
E foram tantas aventuras... algumas pelo interior, outras na capital, sempre uma mais divertida que a outra, Fabi sempre fazendo coisas inimagináveis, mas extremamente divertidas.

É estranho falar da Fabi no passado, é estranho não vê-la on line, é estranho não receber um torpedo dizendo que tô atrasada quando não ficava on line às 8h... é estranho não ter a Fabi.

Nada do que eu disser, será suficiente para expressar o quanto ela foi, é e sempre será importante pra mim, talvez por isso, eu nunca vá cansar de repetir sobre essa importância.

A morte de alguém tão próximo nos faz pensar sobre muitas coisas, algumas vezes causa arrependimento por palavras não ditas e atitudes que ficaram só no pensamento. Mas não é o caso, sempre disse o quanto ela era importante e só não fui mais próxima porque a distância física me impediu. É muito fácil após a morte dizer o quanto amava a pessoa, difícil é provar. Tenho visto vários exemplos disto, mas não vou citar porque esse post é dela, só dela.

Os pais perderam uma filha, Bruna perdeu a irmã, Zé Luiz perdeu a namorada e companheira, o pessoal da Cães & Gatos perdeu uma colega de trabalho e amiga, o jornalismo perdeu um talento, os animais perderam uma protetora, eu e tantos outros perdemos uma amiga, mas sobretudo, o mundo perdeu boa parte de seu brilho.


PS: O último post de seu blog é sobre o meu aniversário... isso me deixa completamente sem palavras.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

quatro de abril de dois mil e onze

Achei que deveria registrar aqui os meus 23 anos, completados na última segunda-feira, quatro de abril e dois mil e onze.
Devo também agradecer aos e-mails, torpedos, ligações, cartões, presentes, scraps, publicções no mural, tweets, posts, abraços, beijos, desejos e sobretudo presenças, mesmo que fisicamente distantes.
Não serei inconveniente a ponto de comentar sobre os falsos desejos, que estão presentes em todos os aniversários. Esses eu ignoro, apesar, é claro, de respondê-los. Mantenho o foco somente nos sinceros. E ponto.

Obrigada por existirem, seus lindos!

sexta-feira, 25 de março de 2011

[Dalylla] "mesmo que você tenha que partir, o amor não há de ir embora"

(exatamente um mês para conseguir fazer esse post)
Não acredito em anjos daqueles com asas, aureola, cabelos cacheados e boas intenções. Mas acredito em anjos. E um dos meus foi convocado a acumular a função de anjo com a de estrela maior e mais bonita do céu.

Aos 11 anos, eu decidi: mãe quero um cachorro... não, cachorro não... uma cachorra! E então a negativa, morávamos em apartamento, blablabla e mimimi. Para compensar, minha avó me deu um passarinho, o Tobby. Convenhamos que há uma enorme diferença e obviamente não me dei por satisfeita. Pouco depois Wig (cachorra de meus primos, na época) engravidou e convenci: se nascer alguma fêmea é minha! Nasceram duas fêmeas e três machos no dia 04 de maio de 2000. Que presente de aniversário de 12 anos (com um mês de atraso, é verdade, mas nem liguei).
Os filhotes ganharam nomes temporários... e ela era a Samanthinha. Levamos um tempo para convencê-la de que a bruxinha da história era apenas eu. Fui conhecê-la um mês depois e me apaixonei por aquela vira-latinha encantadora que pulava o cercado à noite para passear pelo quintal e enlouquecer Wig, que já não conseguia mais trazê-la na boca. Mas também me apaixonei pela outra fêmea, a menorzinha da ninhada, que precisava de ajuda para conseguir mamar.
No dia seguinte, minha avó faleceu. Com a pouca idade, fiquei confusa... mas sabia que uma coisa era certo: não a teria mais comigo, ao menos não fisicamente.
A então Samanthinha desmamou antes, e por ser a maior (o que foi até bom pra Wig que já estava levando mordidas) e foi para casa. Chegou no dia 26 de junho, e apesar de mal saber andar, logo aprendeu a trazer seu potinho de comida na boca cada vez que queria comer... espalhando a comida pela casa, claro.
No inicio, batia a cara no sofá cada vez que tentava subir sozinha e corria com a ponta do papel higiênico pela casa, dando nós nos móveis. Depois foi pegando a manha... aprendeu a subir na mesa e comer balas da bomboniere quando ficava sozinha, descobriu que era divertido fazer xixi sem ninguém ver no quarto de empregada que não usavamos e no seu primeiro Natal, comeu tantas nozes escondida (quebrava a casca com os dentes e as deixava no sofá) que achamos que teria indigestão.
Certa vez comeu um bolo que estava esfriando na mesa. Nem assim passou mal.
Ficou serelepe quando roubamos Princesa, a irmãzinha menor, era uma companhia que ela adorava atormentar e buzinar na orelha com seus brinquedos barulhentos.
Não conheço uma só pessoa que goste de cães e que não tenha se encantado com sua doçura. Apesar de seus 18kg, era uma criança sem noção de seu tamanho. Pedia colo e se espalhava na cama se achando uma pinscher.
Tinha suas manias, e com o passar dos anos, foram ficando mais evidentes. Só vinha dormir comigo de madrugada... lá pelas 3h ou 4h... todos os dias, até então ficava na cama da mãe, por exemplo.
Na clínica veterinária, conquistou a todos com sua cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Em suas internações, tomava injeção lambendo quem aplicava. Sem igual.
Em 2007 o primeiro susto e após alguns dias de desespero, o diagnóstico: diabetes. Quase entrou em coma. Aprendemos a deixar um pote de mel sempre em casa, para quando sua glicemia baixasse muito e ela aprendeu que quando sua glicemia baixava muito, devia ir na porta do armário da cozinha pedir o que lhe era de direito.Tomava insulina duas vezes ao dia sem dar um latido, na maioria das vezes enquanto comia, nem ligava. Uma vez fui atender o telefone antes de aplicar e quando voltei ela estava na frente da geladeira, esperando.
Ia reclamar pra mãe a cada vez que a irmã chata aqui lhe roubava um brinquedo. Pegar seu lugar na cama era inaceitável e fotos eram uma farra... adorava. Papés na cama ou no sofá? Nem ligava, deitava sobre todos (depois de sapatear neles, claro). Apaixonada por botóes... não podia ver um controle remoto ou um celular que já ia deitando e apertando os botóes, sempre mudava de canal nas horas mais interessantes. Certa vez ligou para o último número discado, minha prima atendeu e se desesperou quando viu o celular de minha mãe e que ninguém respondia (família dramática), já Dalylla, ao ouvir vozes no celular sob suas patas, saiu de fininho como se nada fosse. Tantas outras paixões... mastigar cubos de gelo, frutas (toda e qualquer, mas sobretudo kiwi), passear de carro sempre na janela, minhas pelúcias (que acabavam se tornando dela) e tudo mais que ela decidisse que queria ou gostava.
Um mês após a morte da Wig, uma infecção urinária que não curava e então a descoberta do tumor maligno na bexiga. Quimioterapia, tratamentos, medicação, etc, etc... um ano e meio bem, vide aqui.
Em fevereiro tudo foi saindo de controle, o cancer espalhando, anemia profunda, duas transfusões de sangue, medula que não respondia... e o inevitável.

Dalylla é o nome desse anjo. Um anjo que esteve presente (e estará sempre, eu sei) em todos os bons e maus momentos, um anjo que não ligava se ia comer ração ou carne, se as contas estavam pagas ou não, se não morava em um palácio ou se suas roupinhas não eram de marca. Um anjo único e que nunca existirá outro sequer parecido.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nostalgia momentânea

Fui uma criança mimada e nunca escondi isso. Porém, muito feliz. Pudera, com mãe e avó disponíveis para fazer as minhas mais bobas vontades, impossível ser diferente. Mas não mimada daquelas crianças chatinhas e histéricas que gritam quando querem as coisas ou fazem manha em público. Costumava pentelhar em casa até ouvir "tá bom, tá bom". Fato que depois que entrei na idade dos dois dígitos, isso nem sempre dava certo.
Certa vez, com uns 3 ou 4 anos, quis porque quis o boneco do Baby (Família Dinossauro), bem caro na época, era maior do que eu e falava "não é a mamãe" quando puxada uma cordinha próxima do rabo. Lembro perfeitamente de minha mãe chegando com aquela caixa gigantesca e eu pulando para receber... a caixa, claro. Lembro também de todas as pessoas próximas reclamando de não aguentarem mais ouvir a voz do dinossauro.
Aprontava todas em casa, no nível de quase causar um incêndio certa vez. Mas parava o que estava fazendo se minha mãe olhasse séria, com um ar de poucos amigos. Respeito. Nunca apanhei. Mas ficava de castigo, o que doía (para mim) muito mais. Ficar sem video-game (Mega-Drive e depois Super Nintendo, há!), por exemplo, era o fim do mundo pra mim. Minha mãe realmente sabia me convencer a nunca mais fazer determinada coisa.

Saudade da época de vacas gordas (e também da era FHC nos anos 90) em que eu pedia uma bicicleta Caloy da Barbie com cestinha e carona e eu tinha, pedia um jogo qualquer e ganhava dois ou três, pedia uma fita de video-game e ganhava várias. Saudade do meu quarto cheio de brinquedos, inclusive da minha cama exclusiva de bichos de pelúcia. Saudade também de cada um desses bichos de pelúcia, até porque cada um tinha uma história diferente e após umas duas ou três mudanças de endereço, somente os preferidos continuam (alguns, amassados dentro do guardarroupas, admito). Saudade até das bonecas, que eu nem via tanta graça assim... uma tinha sarampo e se curava, a outra fazia xixi na fralda, a outra engatinhava, a outra era simplesmente um bebê, outras que choravam ou falavam, outras que faziam parte da coleção (completa, há!) bebeziho, meu bebê e bebezão, outras que não faziam nada, as de pano, até as Barbies que eu não gostava, e minha preferida, a Amiguinha. E as Fofoletes.
Saudade de quando minha única preocupação era não sair atrasada da escola para não perder nenhum minuto da programação da Cultura ou acordar em um horário que desse tempo de jogar video-game e assistir Chapolin & Chaves.
De quando eu levava o Juca, um urso de pelúcia, para tudo quanto é canto, e em viagens, ele ocupava um lugar como se fosse alguém (ora, para mim era). Carência de um cão faz isso com a criança. Aos 12 anos, Dalylla chegou e mudou tudo.
Saudade de quando eu morava no 6º andar e subir todas essas escadas não significava a morte. Só não saudade de morar em prédio.
Ou de quando ganhei a promoção de uma rádio e conquistei um ovo de Páscoa de 5 quilos da Kopenhagen. Ah, muita saudade daquele chocolate todo. Muita saudade. Mesmo. Salivando de saudade.
E de quando cismei que ia ter uma horta no terraço do apartamento. E tive! Não era uma horta que se pudesse dizer "nossa, que horta", mas era uma "horta" de apartamento. Plantei cenouras, que nasceram, mas nessa época Dalylla era uma filhotinha muito rápida e achava as cenouras maduras antes de mim (e sim, as puxava da terra e eu só via quando já estava no fim da cenoura).
Enfim, nostalgia momentânea...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

São, São Paulo... meu amor!

"São, São Paulo meu amor
São, São Paulo quanta dor
São oito milhões de habitantes
De todo canto em ação
Que se agridem cortesmente
Morrendo a todo vapor
E amando com todo ódio
Se odeiam com todo amor
(...)
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
São, São Paulo
Meu amor
São, São Paulo"
[São, São Paulo - Tom Zé]

Para Caetano, o cruzamento da Ipiranga com a São João tem algo de especial... para mim, com exceção dos trombadinhas que fazem ponto por ali, não consigo visualizar nada de tão especial. Visualizo sim algo de especial em cada cruzamento dessa cidade que não para nunca, capaz de ter trânsito até de madrugada em sua mais famosa avenida, a mais Paulista(na) de todas.
Sou bairrista e nunca neguei isso. Não suporto que falem mal de Sampa, e menos ainda se for alguém de fora. E se for alguém daqui, a porta da rua é a serventia da casa. Agora o que realmente me surta é ver gente de fora que mora aqui e fala mal.... esses sim, eu tenho uma raiva incontrolável.
Não, São Paulo não é a cidade perfeita e está muito longe disso.
Mas saiba, você que joga lixo pela janela do carro como se fosse algo normal, compra celular (ou qualquer outro eletrônico) no centro da cidade, não lembra em qual vereador votou na última eleição, ou mesmo não pega o côco do seu cachorro na calçada, está ajudando para que São Paulo continue longe de ser a cidade que os apaixonados pela cidade gostariam.

E você paulistano, reclama que não tem nada pra fazer na capital no final de semana e então lota os shoppings, conhece o Museu do Ipiranga? Masp? Trianon? Aquário de SP? Zoológico? Horto Florestal? Serra da Cantareira? Jardim Botânico? Museu da Língua Portuguesa? Pinacoteca? Museu do Futebol? Instituto Butantã? Museu da Arte Mágica? Museu da Imagem e do Som? Parque Villa Lobos? Estádio Pacaembú? Estádio Morumbi? Museu do Transporte? Sala SP? Parque da Juventude? Casa do Bandeirante? Museu do Imigrante? Centro Cultural SP? Estação Natureza? Playcenter? Memorial da América Latina? Museu de Arte Moderna? Museu da Casa Brasileira? Casa das Rosas? Museu do Relógio? Parque Ecológico do Tietê? Planetário? Turismetrô? Theatro Municipal? E o Parque do Ibirapuera? Não? Pois é... mas aposto que conhece metade dos shoppings paulistanos.
Então, não me diga que "não tem nada para fazer em São Paulo". E não discuto com paulistanos que não conhecem o Parque do Ibirapuera, só para constar (sim, eu conheço alguns).
Não, eu também não conheço todos esses lugares, mas boa parte deles... e caminho para conseguir a proeza de conhecer todos. Até porque, passear e fotografar por essa cidade que eu sou eterna apaixonada, é uma das minhas atividades preferidas.

Minha cidade é linda. O que a estraga são muitas das pessoas que, infelizmente, aqui residem.

Paulista, paulistana e são-paulina, com orgulho sim senhor.
Parabéns, Sampa!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

dar-te-ei

♫ ♪ não te darei flores, não te darei
elas murcham, elas morrem
não te darei presentes, não te darei
pois envelhecem e se desbotam
não te darei bombons, não te darei
eles acabam, eles derretem
não te darei festas, não te darei
elas terminam, elas choram, elas se vão

dar-te-ei finalmente os beijos meus
deixarei que esses lábios sejam meus, sejam teus
esses embalam, esses secam
mas esses ficam

não te darei bichinhos, não te darei
pois eles querem, eles comem
não te darei papeis, não te darei
esses rasgam, esses borram
não te darei discos, não
eles repetem, eles arranham
não te darei casacos, não te darei
nem essas coisas que te resguardam e que se vão

dar-te-ei a mim mesmo agora
e serei mais que alguém que vai correndo pro fim
esse morre, envelhece, acaba e chora, ama e quer, desespera
esse vai...
mas esse volta ♪ ♫
[dar-te-ei - Marcelo Jeneci]

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

e estamos conversados! [2]

Um resumo do signo de Áries segundo um site qualquer:
"Obstinado, corajoso e ambicioso, o ariano é rápido, dinâmico e entusiasmado. Líder natural e nunca do tipo que segue simplesmente. Gosta de seguir seu caminho no seu próprio ritmo, mas por vezes pode se tornar presunçosa e visto pelos outros como arrogante embora o que realmente quer é seguir a vida no seu próprio tempo e estilo. Direto e competitivo. É cheio de entusiasmo porque gosta de estar vivo e precisa sempre ter um desafio para se sentir vivo, está sempre à procura de novas aventuras e novas metas a alcançar. Impaciente: o ariano odeia esperar! Tem o temperamento forte e possui certa inquietação mental. Seus padrões de raciocínio são apaixonados, rápidos e instintivos, com compreensão rápida. Sua mente é ágil, dinâmica e impaciente com relação a detalhes e atrasos pertinentes. Capaz de improvisar muito bem. O ariano nunca pensar antes de falar. Impetuoso e impulsivo. O lado pouco construtivo pode levar a usar a mente e a palavra de forma um tanto cruel, bem como levar à impaciência com a demora de raciocínio dos demais. É preciso desenvolver paciência para que os objetivos de vida sejam mais facilmente atingidos."

Essa sou eu! E com um orgulho enorme disto (ah, ariana!). Não há astrólogo, astromono, bombeiro, engenheiro ou médico que me convença do contrário

Nada contra peixes, mas convenhamos, "sonhador, compassivo, tolerante, amável, amoroso e sensível. Dificuldade em tomar decisões devendo aprender a superar sua vontade de fugir de tudo que seja difícil ou possa magoar alguém. Tranquilidade e temperamento maleável. A pessoa de Peixes deve canalizar seus potenciais para atividades que lhe forneçam chances de contato humano e/ou desenvolvam sua imaginação. Romântico incurável, o pisciano está sempre amando." é exatamente o contrário do que sou! Não tem o que discutir! Nada pessoal, mas não dá né? Chega a ser ofensivo aos verdadeiros piscianos, uma "pisciana" tão inquieta, impulsiva, impaciente, ansiosa, teimosa e entusiasmada.

É tão absurdo quanto transformar um tão orgulhoso, teimoso, egocêntrico e falante leonino em canceriano. Mas, heim?
Aliás, todas essas mudanças são absurdas. E olha que nem sou tão ligada em astrologia, sei meu ascendente (Touro) e só. Não me pergunte mais. Só entendo de áries.

E como diz um traumatizado amigo leonino (com pai, mãe, irmão, esposa, filho e dois cunhados arianos): os arianos vão dominar o mundo!

Caso encerrado.


PS: Eu sei, eu sei... as mudanças são válidas apenas para os nascidos após 2009. Mas como boa ariana que sou, não poderia deixar de dramatizar.