Alejandro Sanz! Eu fui!

Não gosto de fazer posts sobre shows porque raramente vou em um show e não curto, então ficaria bem repetitivo vir aqui elogiar cada show. Mas como há uma exceção para toda regra, certa vez  Leoni foi uma exceção e hoje a exceção é Alejandro Sanz.
 Sim, aquele de Corazón Partío. É... aquela que tocava com Karina Barum e Danton Mello em Torre de Babel. Na época, eu tinha 10 anos e me apaixonei pelo cantor. Ganhei o CD e ouvi uns meses sem parar. Obviamente, não pude ir ao show dele pelo mais óbvio fato de que minha mãe não deixou. E daí que eu tinha 10 anos?
O fato é que alimentei esse desejo durante esses 12 anos.

No inicio desde ano, ele veio ao Brasil para divulgar seu novo CD, Paraíso Express, e anunciou que voltaria no final do ano para shows. Decidi que iria, não importa se seria em São Paulo ou no Acre... eu estaria lá. (isso está parecendo texto de autoajuda)
Em julho sai desesperada (estou colocando um pouco de emoção) rumo ao Credicard Hall e lá estava eu com R$200 menos no cartão de crédito e um ingresso na mão. Isso a meia entrada, claro.
Terça foi o esperado dia.
Valeu cada minuto de espera. O homem tem um carisma que eu nunca vi igual! E tem um ponto contra, não fala português. Ok, eu entendo espanhol, mas ele se esforçava tanto para ser entendido pela maioria que eu quase subi ao palco para lhe apertar as buchechas.
Já não bastasse seu próprio carisma, chamou Ivete Sangalo ao palco para cantarem nada menos que "Corazón Partío". Era um dueto de simpátia, alegria, e principalmente, vozes incríveis.
Pense em um encontro em perfeita sintonia de luzes, cenário, músicos, público e cantor. O show foi exatamente isso.
Então no tempinho entre o término do show e o inicio do (primeiro) bis, pensei que nada mais poderia me surpreender naquele show. Me enganei.... muito.
Ainda com as luzes apagadas, ele, que tocou guitarra e violão durante o show quase inteiro, surgiu no piano quietinho... e então começou a tocar... uma melodia conhecida... nada menos que "Sozinho", do Caetano Veloso. Cantou perfeitamente em um português meio ensaiado, meio improvisado, mas muito empenhado.
Mais músicas dele, e saem do palco. Fim? Não... Segundo bis. O público não queria ir embora... e ele parecia ter o mesmo desejo. Então "A La Primeira Persona"... e eu filmando, já havia esquecido completamente do meu desejo de que ele cantasse "Amiga Mía" eis que me surpreendo com a introdução da própria!  E não contente, ele ainda continuou com "Y Si Fuera Ella". Foi o meu final feliz.

E uma das vezes que lhe jogaram uma bandeira verde-amarelo, começaram a levantar bandeiras de vários países, inclusive de sua Espanha, claro. E ele foi citando todas. Ao final pegou a do Brasil e gritou "E a do Brasil!!". Público delirando e ele prossegue com "Ahhh... Yo sei que estoy en Brasil... pensam que soy un estos cantores que fazem conciertos e no sabem donde estais?"

El Paraíso! E não foi express.

Videos na minha página do youtube.
Fotos no meu flickr.


PS1: Sim, eu fui com o pé quebrado. Não perderia esse show nem que fosse a cabeça quebrada ao invés do pé.
PS2: Agora só falta um show do Robbie Williams... como ele voltou para a antiga banda, ficará difícil.
PS3: Não vejo problema algum em gostar de Alejandro Sanz e Titãs, Leoni e Ultraje a Rigor, Robbie Williams e U2. Cazuza e Alejandro Sanz.

Sessenta dias...

Fevereiro de 1994:

- Samantha, para de pular de um sofá para o outro.

- Mas é legal, mãe!

- Para! Você vai se machucar!

- Iuhuuuuu que maneiro!

- Samantha, estou dizendo, se você cair eu não vou socorrer! (pq toda mãe diz isso?)

- Mas mãe, é.... AAAAAIIIIIIIIIIIIIIII

Obviamente eu cai. Mais necessariamente no sofá, porém sobre um braço com o pulso virado e consequentemente um osso deslocado.

Foram vários e vários dias (acho que uns dois meses) com o braço engessado. Isso incluiu casamento na família, com registros em foto e video da consequência da minha brincadeira divertida (é, na época não haviam cameras digitais). Convenci minha mãe a me levar no médico no dia da minha festa de 6 anos para tirar o gesso (algo que só deveria acontecer uns dias depois).
Antes tivesse continuado com ele... passei a festa com o pulso torto por costume do gesso e todas as fotos provam isso.

E então 16 anos depois resolvo quebrar outra parte do corpo. Dessa vez não foi pulando de um sofá para o outro (respeito minha idade), mas sim ao virar o pé chegando na faculdade. Resultado: um osso do pé fraturado. Consequência: cerca de 60 dias (inicialmente) de molho em casa com o pé engessado.

Como tudo tem um lado bom, estou colocando meus seriados em dia. Já terminei a 5ª temporada de House e espero que alguém tenha a bondade de me presentear com a 6ª ou então a Universal ter a delicadeza de reprisá-la. Estou na metade da 5ª temporada de Grey's Anatomy e digo o mesmo. Já Two And A Half Men, eu terminei a 5ª temporada e espero uma bondade de meus amigos ou da Warner em reprisar.

Logo após vou assistir minhas 8 temporadas de Feiticeira.

Já na leitura, o atraso é ainda maior. Tenho uns 20 livros (ou mais) que ainda não li... estão acumulando o ano inteiro. Aliás, esse ano só li cinco livros e isso é uma vergonha absurda! Vou tirar o atraso e manter a minha média. Comecei por "no buraco", do Tony Bellotto. Até agora estou achando ele bem "Bellini" mas sem o Bellini.

Pós eleição

Todos os meus candidatos foram eleitos (ou no caso do Serra, foi para o segundo turno), exceto Romeu Tuma, mas esse eu só votei para não anular.
Deputado Estadual - Feliciano Filho (protetor dos animais): 15º mais votado, com 137.573 votos.
Deputado Federal - Ricardo Tripoli (protetor dos animais): 37º mais votado, com 134.884 votos.
Senador - Aloysio Nunes: 1º colocado (contrariando todas as pesquisas), com 11.189.168 votos (mais do que o tal recorde de Mercadante no Senado em 2002).
Senador 2 - Tuma: não eleito (ainda bem, não queria mesmo, só votei nele para ser voto contra Netinho e Marta Suplicy)
Governador - Geraldo Alckmin: eleito em primeiro turno com 11.519.314 votos.
Presidente - José Serra: para o segundo turno com 33.130.423 votos.

Mas vamos ao que interessa, as vergonhas dos Estados:
Reclamei muito dos candidatos de São Paulo no post anterior, mas os cariocas se saíram muito pior nas urnas do que os paulistas (não sei como, mas conseguiram), independente de minha opinião pessoal contra Sérgio Cabral e a favor de César Maia, por exemplo. Falo mesmo é pelos candidatos escrotos eleitos.
São Paulo mostrou que tem 1.353.820 imbecis que elegeram Tiririca como o Deputado Federal mais bem votado do país, só não conseguiu bater o recorde histórico de Enéas em 2002.
Por outro lado, São Paulo não elegeu muitos bizarros e o principal deles é Netinho que perdeu feio para Aloysio e ainda disputou com Marta Suplicy a outra vaga para o Senado (falando em Senado, Moacyr Franco também não venceu).
Candidatos a Deputados Federais não eleitos: Frank Aguiar, Kiko do KLB, Agnaldo Timoteo, Raul Gil Jr., Vampeta, Juca Chaves, Cameron Brasil, Ronaldo Esper, Maguila, Batoré, Marcelinho Carioca e Mulher Pera (além dos não famosos Edson da Paz O Cantor, Boca Nervosa, Rene do Rap, Tio do Doce e tantos outros bizarros).
Saindo do meio artístico, comemoro a derrota de Genoíno, em 81º lugar,  e lamento que Valdemar Costa Neto tenha sido eleito em 17º lugar.
E para Deputados Estaduais pode-se comemorar a derrota de Simony, Leandro do KLB, Ninguém e Dinei. Mas devo dizer (e lamentar) que Leci Brandão foi eleita.

E o Rio de Janeiro? Bem, no Rio de Janeiro foram eleitos para Deputados Federais: Garotinho, Romário, Stepan Nercessian e Jean Wyllis. E para Estaduais: Wagner Monter, Clarissa Garotinho, Bebeto (sim, o jogador) e Myrian Rios (só me vem a mente ela cantando com Latino). Dos males o menor, Waguinho não foi eleito senador fluminense.
Outros famosos derrotados foram: Danrlei Goleiro (Deputado Federal - RS), Popó (Deputado Federal - BA), Renner (Senador - GO) e Reginaldo Rossi (Deputado Estadual - PE). [fonte: G1]

Verdade seja dita, Alagoas não elegeu Fernando Collor para o governo e Ceará não elegeu Tasso Jeseissati para o Senado.

Como devem saber, não sou dona da verdade e isso é apenas a minha opinião. Grata, a gerência.